MENSAGENS
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Trabalhar em equipe é respeitar diferenças

 

No trabalho, é comum o gerente fazer comparações entre funcionários e até mesmo exigir que eles ajam como ele agiria. isso é um grave erro gerencial. não podemos exigir ou forçar que pessoas sejam parecidas conosco ou que tenham nossas qualidades. conta-se que uma vez vários bichos decidiram fundar uma escola. para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. o pássaro insistiu que houvesse aulas de vôo. o esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. e o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída no currículo da escola. e assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. insistiram que todos os bichos cursassem todos os cursos oferecidos. o coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele, mas também queriam ensiná-lo a voar. colocaram-no em cima de uma árvore. ele saltou lá de cima e não deu outra: quebrou as patas! o coelho não aprendeu a voar e ainda acabou sem poder correr também. o pássaro voava como nenhum outro, mas quando o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira

 

quebrou o bico e as asas. resultado: depois não conseguiu mais nem voar tão bem nem cavar buracos. de forma figurada, isso mostra o que às vezes acontece nas empresas. como gerentes, não podemos forçar que as pessoas sejam parecidas conosco ou que tenham nossas qualidades. se agirmos assim, a faremos sofrer e, no fim de tudo, elas ainda poderão nem ser o que queríamos que fossem e, ainda pior, poderão nem mais fazer o que antes faziam bem-feito. trabalhar em equipe e valorizar as pessoas é, antes de tudo, respeitar as diferenças.

 

 

 

Evite conclusões precipitadas

 

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. numa manhã, ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. os amigos disseram ao velho: - mas que desgraça, seu cavalo foi roubado! e o velho respondeu: - calma, não cheguem a tanto. simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. o resto é julgamento de vocês. as pessoas riram do velho. quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. ele havia fugido para a floresta. e não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. novamente, as pessoas se reuniram e disseram: - velho, você tinha razão. não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção. e o velho disse: - vocês estão se precipitando de novo. quem pode dizer se é uma bênção ou não? apenas digam que o cavalo está de volta... o velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. as pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: - e não é que você tinha razão, velho? foi uma desgraça seu único filho perder o uso das pernas. e o velho disse: - mas vocês são mesmo obcecados por julgamentos, hein? não se adiantem tanto. digam apenas que meu filho fraturou as pernas. ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção... aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre. assim é o curso da vida.

 

 

A qualidade das pequenas tarefas

leva à qualidade total

 

                        

 

Alguns profissionais acham que o trabalho que fazem não tem muita importância. Às vezes negligenciam suas obrigações e acabam realizando tarefas malfeitas, sem perceber que conseqüências uma pequena falha pode gerar, por mais insignificante que seja. diz a lenda que o rei ricardo iii se preparava para a maior batalha de sua vida. um exército liderado por henrique, conde de richmond, marchava contra o seu. a disputa determinaria o novo monarca da inglaterra. na manhã da batalha, ricardo mandou um cavalariço verificar se seu cavalo preferido estava pronto. - ferrem-no logo - disse ao ferreiro. -o rei quer seguir em sua montaria à frente dos soldados. - terás que esperar - respondeu o ferreiro. - há dias venho ferrando todos os cavalos do exército real e agora preciso ir buscar mais ferraduras. - não posso esperar - gritou o cavalariço, impacientando-se. - os inimigos do rei estão avançando neste exato momento e precisamos ir a seu encontro no campo. faz o que puderes agora com o material de que dispões. o ferreiro, então, voltou todos os esforços para aquela empreitada. a partir de uma barra de ferro, providenciou quatro ferraduras. malhou-as o quanto pôde até dar-lhes formas adequadas. começou a pregá-las nas patas do cavalo, mas depois de colocar as três primeiras descobriu que não havia pregos para a quarta. - preciso de mais um ou dois pregos - disse ao cavalariço do rei -, e vai levar tempo para confeccioná-los no malho. - eu já disse que não posso esperar - respondeu, impaciente, o cavalariço. - já se ouvem as trombetas. não podes usar o material que tens? - posso colocar a ferradura, mas não ficará tão firme quanto as outras. - ela cairá? - perguntou o cavalariço. - provavelmente não - retrucou o ferreiro -, mas não posso garantir. - então, usa os pregos que tens! - gritou o cavalariço. - e anda logo, senão o rei ricardo se zangará conosco. os exércitos se confrontaram e ricardo participava ativamente, no coração da batalha. tocava a montaria, cruzando o campo de um lado para o outro, instigando os homens e combatendo os inimigos. - avante! - bradava, incitando os soldados contra a linha de henrique. lá longe, na retaguarda do campo, avistou alguns de seus homens batendo em retirada. se os outros os vissem, também iriam fugir da batalha. então, ricardo meteu as esporas na montaria e partiu a galope na direção da linha desfeita, conclamando os soldados a voltar à luta. mal cobrira metade da distância, seu cavalo perdeu uma das ferraduras. o animal desequilibrou-se e caiu, ricardo foi jogado ao chão. antes que o rei pudesse agarrar de novo as rédeas, o cavalo, assustado, levantou-se e saiu em disparada. ricardo olhou em torno e viu seus homens dando meia-volta e fugindo, e os soldados de henrique fechando o cerco ao redor. brandiu a espada no ar e gritou: - um cavalo! um cavalo! meu reino por um cavalo! mas não havia nenhum por perto. seu exército estava destroçado e os soldados ocupavam-se em salvar a própria pele. logo depois, as tropas de henrique dominavam ricardo, encerrando a batalha. e desde então as pessoas dizem: - por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura. por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo. por falta de um cavalo, perdeu-se uma batalha. por falta de uma batalha, perdeu-se um reino. e tudo isso por falta de um prego na ferradura! o mesmo vale para a empresa: um pequeno erro no início de um processo pode causar um grande desastre. É com a qualidade das pequenas tarefas que se atinge a qualidade total. o custo de prevenir erros é sempre menor do que o de corrigi-los. o erro é mais oneroso quanto mais cedo ele aparece no processo e quanto mais tarde é detectado e corrigido.

 

 

Use o ambiente a seu favor

 

 

 Para fazer do sucesso uma realidade, temos que transformar os problemas em oportunidades. muitas pessoas agem como pessoas que não sabem nadar. se você coloca uma pessoa num barco, a leva para o alto-mar e a joga na água, o que ela vai fazer? com certeza tentará nadar para se salvar. mas em pânico! ela vai ficar lutando contra a água. quanto mais ela lutar, porém, mais energias gastará, e acabará se afogando! agora, coloque um nadador profissional na mesma situação e ele agirá de maneira diferente. a primeira coisa que vai fazer é relaxar e descansar, boiando na água. ele sabe que, para se manter a salvo, vai precisar contar com o meio ambiente e com as condições em que se encontra. com certeza, ele procurará identificar na costa um ponto fixo de destino e vai começar a nadar em direção a esse ponto num ritmo razoável, mantendo sempre em mira seu objetivo. durante toda a trajetória, ele vai utilizar a água (seu meio ambiente) como recurso para obter seu resultado. e com certeza será bem-sucedido. portanto, sempre que abandonarmos nossos objetivos, começaremos a nos afogar, porque teremos perdido nossa tranqüilidade e criatividade para enxergar oportunidades em vez de problemas.

 

As coisas não acontecem conforme esperamos

 

 

 

Eficiência, eficácia, causas, efeitos, problemas, oportunidades são palavras comumente usadas nas empresas. É importante compreender o verdadeiro significado desses termos. devemos tomar cuidado, pois em muitos casos utilizamos certas palavras acreditando que os outros também estão compreendendo o que elas significam e que vão agir de acordo com o nosso pensamento. o que ocorre, na maioria das vezes, é que as coisas não acontecem conforme esperamos.

um executivo de uma empresa reuniu todo seu pessoal e determinou que a partir daquele momento a palavra "problema" estava abolida do vocabulário da empresa. em seu entusiasmo, ele queria que as pessoas passassem a chamar os problemas de "oportunidades." o que se ouviu depois foram alguns dos gerentes dizer: - eu estou enfrentando uma oportunidade difícil de resolver, estou mesmo enfrentando uma oportunidade intransponível. frases como essas deixam claro que um simples jogo de palavras não muda a atitude das pessoas. para que isso ocorra, é preciso mais que apenas comunicar ou divulgar intenções. É preciso que as pessoas compreendam o verdadeiro significado das expressões adotadas na comunicação. portanto, cuidado com o jogo de palavras. vale a pena investir no processo de compreensão!

 

Fixe a atenção nas coisas boas

 

Um casal estava num restaurante fazendo um balanço do ano que havia passado. durante o jantar, o homem começou a reclamar de algo que não tinha ocorrido como ele desejava. refletindo, a mulher olhava fixamente para a árvore de natal que enfeitava o restaurante. como o homem achou que a esposa não estava interessada na conversa, mudou de assunto dizendo:

- que bela iluminação a dessa árvore, hein? - É verdade - disse a mulher. - mas, se você reparar bem, no meio dessas dezenas de lâmpadas há uma que está queimada. ela me lembra você. em vez de ver as dezenas de coisas boas que aconteceram no ano que passou você está fixando seu olhar na única lâmpada que não iluminou nada.

assim também acontece com muitos pessoas, quando avaliam o desempenho de seus amigos e conhecidos e funcionários: só enxergam e se fixam em um único ponto negativo da pessoa, esquecendo todas as virtudes e os trabalhos bem-feitos realizados por ela durante o ano.

 

 

 

 

 

 

 

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